segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O lenhador de Kentucky


Ontem, assistindo àquela apoteótica cerimônia com o Barack Obama diante do Memorial Lincoln, lembranças chegaram num flash e me vi de novo aos pés da imponete estátua do ex-lenhador que presidiu os EUA de 1861 a 1865.

Washington é uma cidade linda na parte, digamos, oficial (possui alguns dos maiores guetos negros da América, mas isso só quem visita descobre).

E desse cenário repleto de parques, monumentos, memoriais e praças, a memória mais forte que eu registrei é sem dúvida o Lincoln sentado em seu enorme trono de mármore. Mais que o Capitólio, mais que as cerejeiras floridas do Rio Potomac, mais que o cemitério militar de Arlington, mais que a Casa Branca.

Quando fui a Washington, eu tinha recém-terminado de ler O Amor é Eterno, de Irving Stone, que narra a trajetória de Lincoln e Mary Todd. Por isso, acho, gravei tão bem os detalhes do Teatro Ford, onde ele foi assassinado, e da casa em frente, para onde foi levado, ferido, e morreu. A cama está lá até hoje, na casa que virou museu. O teatro idem. A rua tem o calçamento original naquele trecho. Coisas de quem sabe preservar a história.

Voltando aos Obama, uma referência merecida à patroa do cara. Não é nem por ser primeira dama. Mas por ter as qualidades que os homens admiram numa mulher: classe, elegância, cultura e inteligência, não necessariamente nesta ordem.

Como diria aquela do "Gráubi":

- Não lhe farta o gramur!

Dá-lhe, Michelle.

Um comentário:

Maurício Oliveira disse...

Oi, Alexandra. Tudo de bom em 2009. Beijo